Visitámos então a cidade, maioritariamente o "centro colonial", subimos também a uma montanha graças a um teleferico relativamente novo que nos permitiu ver a cidade de cima: uma vistaça! Tivemos de descer pouco tempo depois porque a altura de 4000 e tal metros começou-se a fazer sentir de maneira mais intensa, o cansaço e as dores de cabeça começaram a apertar...
Ainda deu tempo para dar um salto a uma cidade que se chama Mitad del Mundo, que como o seu nome indica, situa-se na linha do Equador. Tal como se pode fazer em Greenwich com um pé a Este e outro a Oeste, nós tivemos com um pé a Sul e outro a Norte. Ainda fomos visitar um templo dos índios locais, antes da colonização dos Espanhóis. Lá fizemos uma longa excursão, com um índio maluco como guia. A excursão acabava numa sala cheia de quadros, e só quase no fim percebemos que o pintor era o guia. Estava também um artigo de jornal na parede onde se podia ler que o guia tímido e dicreto, se tratava nada mais nada menos do que o pintor mais rápido do Mundo: pintou cerca de 100 quadros em uma hora para entrar no livro dos recordes. Pinta com as suas mãos, um a tela de 1 metro por 1,20 em menos de 30 segundos e diga-se que fica bem melhor que muitos artistas que há por aí... Impressionante...
Deliciem-se então com as fotografias!
O nosso quarto: como vêem, não somos muito exigentes: pagávamos uns miseros 3 dolares americanos por noite.
Quito visto de cima
O templo, reaproveitado e reconstruído pelo pintor mais rápido do Mundo